Wagner Pereira de Souza

 DESAFIOS E INQUIETAÇÕES NOS DISCURSOS PRECONCEITUOSOS CONTRA ASIÁTICOS EM SOLO BRASILEIRO E ASSOCIAÇÃO A COVID-19: UM PANORAMA QUE MERECE DISCUSSÃO!

Este artigo tem a função de analisar alguns fatores que permeiam os discursos preconceituosos contra os asiáticos em solo brasileiro. Sabe-se que mal se propagou em todo o planeta, porém esse trabalho se ateve ao recorte Brasil. No decorrer desta análise, será tematizado e exemplificado a luz de teorias que estudam o caso, ocorrências em que muitos asiáticos foram vitimizados em decorrência da associação do vírus que desenvolve a Covid-19 a pessoa oriunda desse local. Também faz parte deste escopo esclarecer que existe lei que pune esses crimes e que os praticantes uma vez identificados são punidos no rigor em que a lei exige. Somado a isso, outras instituições também estão desenvolvendo atividades que ajudam a identificar os criminosos e também desencorajar outros a fazer a mesma prática. Para tanto, organizaram um disque-denúncia e também uma central de e-mail para que as pessoas possam encaminhar suas denúncias.

 

Discussões preliminares

A assolação em que o mundo vive atualmente e que já evoluiu para um biênio oriunda do coronavírus tem provocado inúmeras atrocidades que vão desde ao que talvez se poderia nominar de “pequenos atos” até o grau máximo que é o óbito. Nesse contexto, percebe-se que devido ao fato de o vírus mencionado anteriormente ter se manifestado primeiramente em solo chinês, muitas pessoas e até mesmo autoridades constituídas, findaram por responsabilizar e disseminar que a China fosse responsável por toda a mazela que mundo inteiro viveu e ainda vive em razão desta doença, a Covid-19.

Em virtude do que foi tematizado, muitos civis radicalizaram essa ideologia e em função dela promovendo atitudes preconceituosas contra seus semelhantes que, fosse ou que pelo menos, tivesse traços que pudessem os caracterizar como oriundos dos países asiáticos. Nesse interim, muitas vítimas sofreram e ainda sofrem com desmandes infundados e balizados radicalmente no preconceito.

Em análise a essa questão, pode-se notar que o conceito da teórica a seguir apresentado, soma-se ao que foi tematizado anteriormente e ainda mais, porque segundo ela essas ações “normalizam” publicamente atos indecorosos. Neste sentido, as estatísticas mostram que

 

“No último ano, ataques racistas contra pessoas amarelas aumentaram em uma escala assustadora. Com a irresponsabilidade de chefes de Estado e pessoas influentes associando o vírus da Covid-19 a asiáticos, o racismo contra este grupo foi ainda mais banalizado e, infelizmente, normalizado. Os ataques verbais se tornaram físicos e, agora mais do que nunca, precisamos levar o assunto a sério.” [RAVIZZINI, 2021, p. 01]

 

Essa prática fica evidente no registro a seguir explicando que autoridades constituídas fizeram falas que de certa forma incentivam àqueles que já possuem uma predisposição para este tipo de prática e muitas até desvirtuando o que foi dito em benefício de causa própria. Sendo assim,

 

“Postagens ofensivas nas redes sociais, agressões a chineses no metrô, nas ruas e em espaços públicos, proibição da entrada de asiáticos em determinados lugares. A isso se somam declarações de autoridades do governo brasileiro, como a do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que afirmou, simulando um sotaque de um oriental falando português, que os chineses sairiam fortalecidos na geopolítica mundial após a crise decorrente da pandemia.” [TORRES, 2021, p. 01]

 

Contextualização dos fatos

Como pode ser percebido, a atitude de uma autoridade pode ter desfechos bem mais densos do que talvez o esperado. Isso de certa forma, culmina por incentivar as outras pessoas menos esclarecidas a cometerem amargos atos indesejados. Segundo o que relata a pesquisadora é que a intolerância contra os chineses data-se desde as primeiras tentativas de imigração deles para a terra brasileira. Acrescenta ainda a pesquisadora, que os chineses, conforme registra a história, sempre foram recebidos de maneira intolerante nessa terra varonil. Sendo assim, ela explica que

 

“A imigração chinesa, também foi um tema bastante controverso no Brasil. Na época, havia um grande debate sobre a formação do povo brasileiro. Muitos políticos, intelectuais e jornalistas contrários à essa imigração apresentavam argumentos ancorados em teorias racistas, em voga na época. Eles diziam temer que a introdução de um grande número de chineses no Brasil fosse uma ameaça para as instituições econômico-sociais. Desse modo, a imigração chinesa não se caracterizou como um grande fluxo migratório, e apenas atingiu números expressivos a partir do final da década de 1990.” [TORRES, 2021, p. 04]

 

Conforme dito antes, o preconceito contra os asiáticos sempre foi manifestado implícitos ou explicitamente e que esse fator é uma agravante que precisa ser debatido. Em análise semelhante, percebe-se que

 

“A combinação dessa crença popular com a diluição dos asiáticos como brancos no Brasil acaba contribuindo com um dos pilares do preconceito amarelo: a invisibilidade. O asiático acaba ficando sem lugar na sociedade brasileira, fazendo com que sua existência fique presa a certas associações e conviva de forma pacífica, mas não integrada. Na primeira oportunidade conveniente, isso é trazido à tona. E foi o que aconteceu com a covid-19.” [DIAS, 2021, p. 08]

 

Imergindo nesta ceara, observa-se que o advento dessa doença provocou um agravamento da ferida não cicatrizada que segundo esse mesmo pesquisador essas ações tomaram proporções exacerbadamente populares constrangendo jovens estudantes de maneira brutal. Segundo ele, com

 

“O começo da pandemia do coronavírus escancarou essa ferida discreta, mas aberta. Quando o vírus foi encontrado na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, os olhos do mundo ocidental se viraram para os imigrantes asiáticos. A ideia de que aquela população era a responsável pela existência do vírus se propagou pelo mundo e não demorou muito para os ataques preconceituosos começarem no Brasil.” [DIAS, 2021, p. 09]

 

Como extensão dessa explicação, na visão de outro teórico, percebe-se que os olhares analíticos convergem para uma mesma fonte, pois ambos veem essa prática abusiva preconceituosa como um ato que desmerece o asiático, e além do mais, promove desrespeito com sua cultura, usos e costumes em nome de um “legalismo” infundado. Explica o pesquisador que

 

“É nessa noção de desumanizar o oriental que consiste o termo Perigo Amarelo. Tratar esse imigrante ou esse descendente como alguém responsável por disseminar o novo coronavírus, citando hábitos alimentares ou a própria cultura em si, e, consequentemente, afetar o funcionamento do mundo ocidental é um exemplo disso.” [ZACARI, 2021, p. 10]

 

Segundo dados colhidos por esse mesmo pesquisador, há uma convergência fortíssima entre os asiáticos entrevistados em decorrência de já ter sido vítima de alguma desse tipo de preconceito. Isso demonstra que os casos podem ser bem mais numerosos do que os registros mostram, pois há uma possibilidade de que nem todos os que sofrem tal atrocidade as registram. Dessa forma, esclarece que

 

“Entre os entrevistados, é quase um consenso o cenário brasileiro em relação à essa violência contra as comunidades asiáticas. Ao analisar pelo lado histórico, a situação de ações físicas é extremamente improvável que aconteça – apesar de agressões verbais já terem acontecido, por vezes até encaradas sem o teor alarmante necessário. No entanto, existe um cenário atual de nacionalismo exacerbado entre uma parcela da sociedade que pode alterar essa situação.” [ZACARI, 2021, p. 12]

 

Somado a isso, em entrevista dada a revista “IstoéGente”a atriz Dannieli Suzuki, expõe seu ponto de vista em relação a esses desmandes e demonstra-se inconformada com a situação do atual cenário e explica que é importante que cada um faça a sua parte a fim de que se erradique essas atrocidades infundadas contra os asiáticos. Por isso,

 

“Acompanho com profunda tristeza essa associação de pessoas asiáticas ao vírus da Covid-19. Por causa disso, as agressões contra pessoas asiáticas – que sempre existiram, mas de forma mais velada – estão crescendo muito. Isso é um absurdo e, por isso, fiz questão de também falar publicamente sobre o movimento #StopAsianHate nas minhas redes.” (...) “Esse nível de ódio e de culpabilização dos asiáticos pelo que está acontecendo no mundo é um absurdo sem tamanho. É importante sim falar sobre isso, instigar as pessoas que estão ao meu redor a pensarem sobre isso e a falarem sobre também. Eu posso não fazer uma grande revolução no mundo, mas posso mudar o meu entorno, posso conversar com as pessoas que me acompanham, que são próximas a mim. Isso faz diferença.” [ISTOÉ GENTE, 2021, p. 01]

 

 

A dificuldade de se identificar os criminosos, mas o Brasil não cruzou os braços

Como pode ser percebido, inúmeras são as atrocidades criminosas praticadas contra os descendentes asiáticos e que alcançam todos os níveis de deploração em relação a essa situação. Faz-se importante mencionar que a internet é um tremendo veículo multifuncional, mas é através dela que, muitos criminosos aproveitam para disseminar suas ofensas. Essa evidência fica explicita na seguinte explanação da teórica e estudiosa do assunto. Para ela,

 

“Os ataques - principalmente aos chineses - e as intermináveis teorias conspiratórias se tornaram ainda mais viáveis em razão da facilidade gerada pela internet e pelas redes sociais. Na maioria das vezes, a falta de um rosto ou de um registro verdadeiro, faz com que indivíduos propaguem o ódio em razão de raça, cor, etnia, religião ou nacionalidade.” [CARVALHAIS, 2020, p. 01]

 

Nesse sentido, percebe que as vítimas nem sempre conseguem saber de onde realmente vêm os ataques devido a possibilidade de mascaração que através da internet se permite fazer. Outro fator que agrava essa questão é a dificuldade de se chegar até a pessoa para que ela seja punida. Mas o Brasil possui leis que prevê punições para quem comete tais atos como é o caso da menção realizada pela teórica a seguir. Ela chama atenção e explica que

 

“É bom destacar que a Lei n.º 7.716, de 5 de janeiro de 1989, criminaliza o ato de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, às penas de um a três anos de reclusão e multa. Assim, mesmo com todas as dificuldades inerentes aos crimes praticados no âmbito da rede mundial de computadores, é necessário denunciar conteúdo discriminatório nos termos da citada lei.” [CARVALHAIS, 2020, p. 03]

 

Neste sentido, observa-se que não estão imunes os praticantes desses crimes, mas a dificuldade reside em até chegar aos praticantes desses atos. Junto a isso, convém destacar que outras instituições judiciárias estão somando forças para que sejam erradicadas ações dessa natureza e que os praticantes sejam identificados e punidos no rigor da lei. Sob esse prisma, é importante frisar o trabalho que vem sendo realizado em prol dessa causa. Por isso é que o 

 

“O Judiciário tem somado esforços com o Ministério Público e Polícias para tentar minimizar os efeitos desse mal, que possui consequências quase tão graves quanto os de uma pandemia. Os administradores das redes sociais também têm auxiliado nesse combate, ao excluir as páginas e postagens denunciadas pelos próprios usuários. Enfim, mesmo diante de tantos problemas decorrentes da pandemia da Covid-19, a sociedade, ainda, é obrigada a enfrentar o triste vírus do preconceito, contra o qual, infelizmente, não será possível produzir nenhuma vacina.” [CARVALHAIS, 2020, p. 05]

 

Somado a isso, há outras instituições empenhadas em combater essa prática preconceituosa através de ações que visam facilitar a identificação dos envolvidos. Está nesse patamar o instituto Ibrachina que desenvolveu ações para ajudar as autoridades a erradicar esse problema e que também a justiça seja feita em prol daqueles que são oriundos ou descendentes de asiáticos. Sendo assim,

 

“O Instituto Sociocultural Brasil-China - Ibrachina criou uma central de denúncias para reunir relatos, que serão entregues às autoridades brasileiras. Discriminar alguém por sua etnia é racismo e, na letra da lei, racismo e injúria racial são crimes. "Não é o coronavírus que traz estigma a pessoas asiáticas, é nosso tratamento a elas que revela o estigma e o racismo que sempre tivemos. O coronavírus é só uma maneira débil e bizarra que usamos para tentar legitimar nossos preconceitos", escreveu a jornalista Flávia Gasi, colunista do TAB.” [SAYURI, 2020, p. 14]

 

Considerações finais

Como pôde ser observado, essa análise procurou evidenciar alguns pontos cruciais em que os asiáticos são vítimas de ataques de discursos preconceituosos em relação a origem da Covid-19. Para fortalecer essa discussão, foram apresentados depoimentos, embasamento teórico de estudiosos do assunto e ainda mais notícias que circulam nas mídias alentando sobre o problema. Cabe salientar que não se trata de uma resolução fácil, mas que também se calar diante dela não contribui em nada para que o problema seja resolvido. 

Sendo assim mesmo com todos os entraves e as dificuldades existentes, o Brasil tem tentado desencorajar pessoas a cometerem crimes dessa natureza, pois sabe-se que atitudes como essas não devem ser praticadas. Esse trabalho também trouxe para o seu escopo referências atuais que abordam o tema mostrando que essa, não é uma realidade distante, mas sim, que pode estar mais presente do que realmente se imagina.

 

Referências

Wagner Pereira de Souza é licenciado em Letras (Português/Literatura) pela Universidade Federal de Rondônia/UNIR; Especialista em Coordenação Pedagógica pela Faculdade Estadual da Lapa/FAEL. Mestrando pelo PPGLETRAS da UNEMAT, Campus de Sinop. Atualmente, professor efetivo de Língua Portuguesa da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso/SEDUC MT.

CARVALHAIS, Mariana Almeida Lopes. O racismo contra asiáticos em tempos de pandemia, 2020. Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1455050/2020/06/o-racismo-contra-asiaticos-em-tempos-de-pandemia/ - acesso em: 07 de jul. de 2021. [Artigo]

DIAS, Luccas. Preconceito amarelo: o que é e por que aumenta durante os vestibulares, 2021. Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/preconceito-amarelo-o-que-e-e-por-que-aumenta-durante-os-vestibulares/ - acesso em: 06 de jul. de 2021. [Artigo]

RAVIZZINI Izabella. Precisamos levar o racismo contra pessoas amarelas a sério, 2021. Disponível em: https://www.purebreak.com.br/noticias/precisamos-levar-o-racismo-contra-pessoas-amarelas-a-serio/97596 - acesso em 07 de jul. de 2021. [Artigo]

REVISTA ISTOÉ GENTE. Agressões estão crescendo muito’, diz Danni Suzuki sobre preconceito contra asiáticos, 2021. Disponível em: https://istoe.com.br/agressoes-estao-crescendo-muito-diz-danni-suzuki-sobre-preconceito-contra-asiaticos/ - acesso em: 07 de jul. de 2021. [Revista online]

SAYURI. Juliana. #EuNãoSouUmVírus: epidemia do covid-19 dispara racismo contra asiáticos, 2020. Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/02/12/eunaosouumvirus-ameaca-de-pandemia-dispara-racismo-contra-amarelos.htm?cmpid=copiaecola.- acesso em: 07 de jul. 2020. [Artigo]

TORRES, Raquel. pandemia revela outras faces da xenofobia, 2021. Disponível em: https://www.comciencia.br/pandemia-revela-outras-faces-da-xenofobia/ - acesso em 06 de jul. de 2021. [Artigo]

ZACARI, Lucas. A comunidade asiática é atacada e discriminada por uma suposta culpabilidade pelo coronavírus, 2021. Disponível em: http://jornalismojunior.com.br/stop-asian-hate-preconceito-contra-asiaticos/ - acesso em: 06 de jul. de 2021. [Artigo]

 

23 comentários:

  1. Parabéns pelo artigo, realmente tem pessoas que devido a situação saem culpando os asiáticos por esse vírus maldito, de certo que não sabemos de onde se deu a origem, mais sair discriminando qualquer um e crime e realmente tem que haver punição para esses praticantes de preconceitos.

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    1. Muito obrigado Giselda pelos comentários, realmente, esse é o caminho!

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  2. Caro Wagner: Primeiramente quero parabenizar pela reflexão sobre o contexto que vivenciamos sobre a China e contra os chineses. O atual contexto político que vivemos de negacionismo, preconceito, e propagação de mentiras que vendo sendo promovido pelo bolsonarismo. Essas ideias é advindo de pregação do terror do comunismo, e da paralização de uma reflexão de boa parte da população que aceitam as fakes e que estimulam a ignorância sobre a realidade da China e sobre o o próprio corona vírus. Assim importante a sua reflexão sobre a temática, Parabéns.... ELOIS ALEXANDRE DE PAULA

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    1. Muito obrigado, Elois, por investir parte do seu tempo para a leitura do meu artigo! Grato pelos apontamentos!

      Wagner Pereira de Souza

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  3. Olá, Wagner!

    Parabéns pelo texto, o assunto mais do que nunca se mostra necessário discutir.

    Você cita no artigo o Instituto Sociocultural Brasil-China ou Ibrachina como uma das articulações para o combate ao racismo em relação aos asiáticos, em especial, nos tempos atuais da pandemia; será que é possível utilizar os conteúdos virtuais publicados por eles nas salas de aula da educação básica, considerando que a escola é um dos locais onde deve ter esse debate?


    Obrigado, Junior Pleis.

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    1. Olá, Sr. Junior Pleis.

      Primeiramente, quero lhe agradecer pelas palavras e também por investir parte do seu tempo para a leitura do meu texto.

      No que tange ao vosso questionamento, entendo que a referida instituição mantém a atualização de seus conteúdos com uma periodicidade bem curta, logo, suas informações são muito atualizadas e por isso, a chance de suas notícias condizer com a realidade é muito grande.

      Portanto, creio que sim, elas podem ser utilizadas na Educação Básica. Todavia, entendo que o professor nunca deve se pautar apenas numa notícia isolada, mas sim, conjugar com outras fontes. Esse adendo, não descredibiliza o Ibrachina, mas julgo que os sites de notícias são como uma partida de futebol oficial que é filmada por diversas câmeras, todas estão voltadas para a mesma partida, mas cada uma registra detalhes diferentes umas das outras de um mesmo evento.

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    2. Olá, Wagner!
      Obrigado pela resposta!
      Junior Pleis.

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  4. Boa tarde! Parabéns pelo artigo.
    Você acha que o fato das escolas quase não abordarem as culturas orientais contribuiu para a existência desses preconceitos? Como trabalhar a alteridade com alunos que, muitas vezes, são fechados em suas crenças (como o caso da "culpa" pelo coronavírus)?
    Ana Paula Sanvido Lara

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  5. Oi, Ana!

    Grato pelas suas palavras. Acredito que existe uma raíz mais profunda do que essa e que essa realidade é apenas uma manifestação dessa situação. O nosso país é preconceituoso por natureza a maioria dos habitantes não leem e constroem seus conceitos a partir daquilo que simplesmente ouvem.

    Mas a escola, é sem dúvidas, um local em que se deve realmente trabalhar esses temas afim de que essas atrocidades possam ser pelo menos amenizadas!

    Wagner Pereira de Souza

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  6. Oi professor Wagner!
    Parabéns pelo artigo!
    Fiquei sensibilizada pela reflexão realizada, pois vivenciamos o negacionismo, o preconceito quase que diariamente nesse momento de distanciamento social.
    Somente agradecer pela reflexão que estamos vivendo!!!

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    1. Oi, Simone!

      Gratidão pelas suas palavras e por investir parte do seu tempo na leitura do meu texto!!!

      Wagner Pereira de Souza

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  7. Bom dia Wagner, agradeço muito por partilhar este excelente texto. Wagner, eu gostaria de saber se o Instituto Sociocultural Brasil-China pode ser entendido como uma militância chinesa?

    Att.

    Angélica da Cruz Bernardo.

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    1. Olá, Angélica!

      Muito obrigado por investir parte do seu tempo na leitura do meu texto! Então, esse instituto, não é uma militância, mas sim um órgão criado pelo próprio colegiado brasileiro em apoio aos imigrantes chineses. E isso acentuou mais com o advento da pandemia ele ganhou mais notoriedade em virtude dos fatos de discriminação e racismo contra os chineses em solo brasileiro!

      Wagner Pereira de Souza

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  8. A princípio parabéns pela excelente exposição e um tema muito pertinente, no qual os indivíduos estão cada vez mais disseminando ódio, raiva, culpa e tudo de ruim em outros! Vocês acreditam que a mídia seja na TV, rádio ou filmes em algum momento colabora o estigma desse preconceito contra os asiáticos? Ou existe uma força em combater essa visão ofensiva.

    Att.

    Amanda Karem Falcão Da Silva

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    1. Olá, cara Amanda!

      Grato pelas suas palavras e por investir tempo na leitura do meu texto! Sabe-se que a mídia tem um poder de persuasão muito grande, então vejo o grande problema não é O QUE informa, mas COMO informa.

      Somado a isso, nosso país é formado por uma grande massa alienada e que acredita em tudo que vê e ouve sem ao menos sequer fazer um filtro.

      Creio que esses dois fatores se conjugam e disseminam o terror conforme estamos acostumados a ver!

      Wagner Pereira de Souza

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  9. Parabéns Professor Wagner, precisamos mesmo acabar com esse vírus e pela ciência a vacina é a solução, achar culpados não irá solucionar o problema, contudo se os asiáticos fossem os culpados não teria tantas mortes no país de origem.
    Carmen Inês Botton

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    1. Olá, Carmem!!

      Muito obrigado pelas palavras e também por investir parte do seu precioso tempo para ler o meu texto. Que realmente boas ações possam permear a prática dos brasileiros!

      Wagner Pereira de Souza

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  10. Tomarei aqui a liberdade para Parabenizar esse grande professor Wagner, o qual tenho muita admiração. Seu texto está de grande valor para com a sociedade asiática e para com nós brasileiros, onde explana com grande conhecimento tal fato. Ocorrência essa que trouxe tanta mistura de sentimentos( raiva, medo, aversão, descriminação)para o povo asiático.

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    1. Olá, que pena não poder conseguir identificar seu nome!

      Mas muito obrigado pelas palavras e também por ter investido parte do seu precioso tempo na leitura do meu artigo, muito grato mesmo!

      Wagner Pereira de Souza

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  11. Parabéns Wagner pelo seu artigo. Todos os meus conhecimentos se afloraram, principalmente a indignação. Todos as reflexões sobre o assunto me acomodando bastante o preconceito seja qual for. Vivemos um mundo globalizado ainda existem pessoas sem amor para com os outros. Parabéns foi uma das leitura prazerosa e gratificante venho proporcionar a reflexão não só das atuais situações mais ao mesmo tempo me a reavaliar qual diferenças poderei fazer apartir deste seu artigo.

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    1. Olá, a parte que me deixa triste é a de não poder identificar o seu nome.

      Mas muito obrigado pelas palavras e por ter tirado parte do seu tempo para ler o meu artigo. Fico muito feliz e gratidão por tudo!

      Wagner Pereira de Souza

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  12. Parabéns Professor Wagner pelas belíssimas contribuições!! Reflexões como estás precisam ser divulgadas e discutidas para que a sociedade entenda e introduza em suas ações a prática do respeito. O negacionismo e preconceito infelizmente, cresce a cada dia entre os próprios brasileiros quem dirá então os Asiáticos que levaram o rótulo de origem em relação a COVID 19! Nós leitores agradecemos pelo excelente artigo. Rauany Lopes Gomes

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    1. Olá, Rauany!

      Muito obrigado pela suas muito bem colocadas palavras e também pelo o fato de você ter investido parte do seu precioso para a leitura do meu texto, grato mesmo!

      Wagner Pereira de Souza

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