Ariel Cherxes Batista

 O VÍRUS CHINÊS E O USO DO ANTICOMUNISMO PELO BOLSONARISMO


Em 5 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou seu primeiro boletim sobre uma pneumonia de origem desconhecida, identificada na China em 31 de dezembro de 2019. A doença contava à época, segundo o governo chinês, com mais de quarenta casos, todos detectados na cidade de Wuhan, na província de Hubei.

O surto posteriormente transformou Wuhan em epicentro de uma endemia, pois até então pensava-se que havia o perigo da doença apenas nesta localidade. Após dois meses, por volta de fevereiro de 2020 o vírus era visto como epidêmico, isto porque apenas na Ásia havia a chance de uma pessoa se contaminar. Esta situação não durou muito, visto que em março, o mundo conhecia a pandemia do “Novo Corona vírus”.

Ressaltamos que as expressões "vírus chinês" ou "vírus de Wuhan" ainda eram utilizadas, todavia a doença batizada de “Corona Vírus”, popularizou-se com o nome de “Covid-19”. O nome dado é proveniente do inglês "COrona VIrus Disease" e do seu já citado, ano de aparição, ou seja, 2019. 

Xenofobia, é uma palavra grega que significa medo, aversão ou profunda antipatia em relação a estrangeiros. Esta prática não justificável ocorre nas sociedades desde a antiguidade. Os antigos gregos foram os primeiros a demonstrar sua contrariedade a nações estrangeiras, não os inserindo nas decisões políticas que deveriam tomar, chegando até mesmo a isolar indivíduos de outras nações em suas cidades. O sentimento xenofóbico manteve-se no decorrer dos tempos, e ainda hoje ocorre, causando situações problemáticas ao redor do mundo.

Por exemplo, devido ao aumento dos casos de Covid-19 em todo o mundo, e da difusão global de notícias sobre a doença, multiplicaram-se os casos de discriminação e de violência contra populações asiáticas, inclusive contra migrantes e seus descendentes radicados no Ocidente. Este preconceito contra chineses e demais povos da Ásia não é uma novidade, contudo se intensificou em alguns lugares do mundo desde o início da pandemia

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos entre 2016 e 2021 pode ser considerado um dos principais difusores de expressões xenofóbicas e preconceituosas ao referir-se a pandemia, como "vírus chinês" ou "vírus de Wuhan". Conforme apurado por pesquisadores do site que também é banco de dados Factobase, o presidente usou a expressão “vírus chinês” mais de 20 vezes entre 16 de março e 30 de março, nas falas e discursos que proferiu no período citado.

A condução da pandemia pelo governo Trump destacou-se pelo descaso e minimização dos impactos causados pelo vírus. Vale lembrar que o ex-presidente em seus discursos deixava claro ser contrário ao uso de máscaras e da vacinação em massa, fato que apenas começou a ocorrer nos Estados Unidos, após o início do governo Biden, que o sucede.

 

Corona vírus e xenofobia

Desde janeiro de 2019, o poder Executivo brasileiro é chefiado pelo ex-capitão do exército brasileiro, Jair Messias Bolsonaro. Devido a arroubos autoritários, acenos antidemocráticos e medidas discutíveis no que se relaciona a condução da República no Brasil, alguns pesquisadores optaram em nomear o governo Bolsonaro de bolsonarismo.

Pensando nisso, para discutir a ideia de bolsonarismo utilizamos alguns elementos trabalhados por Daniel Aarão Reis Filho (2020). Segundo o autor, esse fenômeno não é apenas brasileiro, e de certa forma se insere em um contexto internacional de reações a mutações percebidas como ameaças mortais a tradições, valores e costumes. Além disso, representa uma espécie de nova força política, que em seus aspectos é: “[...] descomplexada, ativa e propositiva, de grande ativismo público, com frequentes incursões nas ruas, explorando as insuficiências e deficiências dos regimes democráticos, instrumentalizando os quando convém, desfigurando-os “por dentro” e usando intensamente os mecanismos próprios da revolução digital (REIS FILHO, 2020, p. 3).

Podemos dizer que esses são os elementos gerais que nos possibilitam identificar o bolsonarismo, além de seus pares ao redor do mundo, também conhecidos como Alt-Right.

Este grupamento é considerado uma alternativa de direita ao descrédito representativo que os governos liberais-democráticos vivem em todo o planeta desde o crash econômico de 2008. De certa maneira, possui como características gerais: a rejeição ao conservadorismo “clássico”, bem como o desenvolvimento de uma militância em favor da supremacia branca e do antissemitismo. Também são conspiracionistas e, sobretudo na Europa, partidários da anti-imigração, ou seja, xenófobos.

Além da ligação com o governo Trump, principal representante do chamamos de Alt-Right, o Executivo brasileiro, liderado por Jair Messias Bolsonaro, também trata a pandemia de Corona Vírus como algo pífio. Anteriormente mencionamos o fato de que o bolsonarismo, alcunha dada por pesquisadores de diferentes áreas ao governo Bolsonaro, possui ligações diretas com o trumpismo, desenvolvendo assim práticas semelhantes na condução da pandemia.

Sendo assim, endossamos, que a xenofobia também pode ser considerada uma prática desta direita que atualmente está presente no Brasil com o bolsonarismo. Ao redor do mundo este grupamento político também possui representantes. Destacamos: Viktor Orban na Hungria, Rodrigo Duterte nas Filipinas, Andrzej Duda na Polônia, Erdogan na Turquia e Putin na Rússia, aqui tratando apenas dos eleitos. Além desses, figura com destaque na França a líder da Frente Nacional, Marine Le Pen, que antagoniza a disputa política no país com um empresário, o presidente Emmanuel Macron.

Ademais, existem também partidos políticos que podem ser considerados ligados a este grupo. Apontamos entre eles: os Republicanos nos EUA, a Pegida (antissemita) na Alemanha, o Aurora Dourada na Grécia, o Partido da Liberdade austríaco, o Partido Lei e Justiça (PiS) polonês, a Liga Norte-italiana, e o espectro bolsonarista no Brasil que não possui partido político definido, mas que ascendeu ao poder em 2018 pela aliança entre o Partido Social Liberal (PSL), e o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB).

A Alt-Right pode ser definida em suas ações ao redor do mundo pela defesa, entre outros, de um nacionalismo racial, da desigualdade de pessoas e raças, da manutenção nos papéis tradicionais de gênero, pela necessidade de hierarquia centrada na figura de um líder, e pelo apreço a ritos antidemocráticos. Além disso, “[...] A alt-right, ao contrário do que muitos estudiosos do assunto afirmam, não é antipolítica, mas a expressão da política democrática contemporânea levada ao seu paroxismo” (AUGUSTO, 2020, p.9).

 

O anticomunismo bolsonarista e sua ligação com o Corona vírus

Neste artigo, possuímos como ideia geral explanar que a base xenofóbica do bolsonarismo em relação a China, está associada ao anticomunismo, elemento presente nesta vertente política em ascensão no Brasil. Desde a primeira metade do século XX, é possível observar a existência do temor de setores da elite brasileira ao “perigo vermelho” representado inicialmente por Moscou, que posteriormente divide esse temor com a China, após a Revolução Cultural de 1948.

Para entendermos como o anticomunismo se faz presente no bolsonarismo, precisamos recapitular a relação do Brasil com este possível “perigo”. Entre as décadas de 1930 e 1940, o país foi comandado por Getúlio Vargas. O período varguista é marcado por conservadorismos de várias ordens, e sendo assim, o anticomunismo era elemento presente na condução do poder pelo presidente. Vale mencionar que o dirigente comunista da Aliança Nacional Libertadora (ANL), Luís Carlos Prestes, foi considerado um dos principais inimigos políticos do regime Vargas.

O plano Cohen que inicia a ditadura do Estado Novo em 1937, utiliza como argumento uma suposta invasão comunista no Brasil. Nesta conjuntura a opinião pública se une ao presidente Vargas e de certa forma autoriza o golpe de Estado que trouxe a primeira experiência ditatorial ao Brasil. O temor anticomunista ligado a saídas autoritárias continua presente na política brasileira das décadas seguintes, pois um dos pretextos para se empreender o golpe civil-militar em abril de 1964 é o impedimento que o comunismo novamente assole o país, desta vez mediante a política empreendida pelo presidente João Goulart que foi deposto, mesmo que este nunca houvesse se declarado um comunista.

O comunismo brasileiro em nenhum momento de nossa história foi superior politicamente ou mesmo tomou o poder utilizando-se de métodos revolucionários, mas sempre foi fruto de intensa oposição. Conforme Rodrigo Patto Sá Motta (2002) a ameaça comunista no Brasil serviu como pretexto para justificar golpes autoritários, e reprimir movimentos populares que garantiam interesses imperialistas visando manter inalterado o status quo.

Um fato ocorrido no Congresso Nacional brasileiro em 2017, ilustra bem a ideia do anticomunismo ainda presente em nossa cultura política. O deputado Eduardo Bolsonaro do Partido Social Liberal de São Paulo (PSL), criou um projeto de lei que propunha a criminalização do comunismo. A proposta do deputado possuía como objetivo modificar as Leis Antirracismo e Antiterrorismo punindo qualquer indivíduo que fizesse apologia ao Comunismo ou se mostrasse favorável a este doutrinamento político com reclusão de dois a cinco anos ou multa.

A Constituição Federal de 1988, defende a liberdade de ideias, desse modo, esta proposta de projeto apresentou incompatibilidade com a carta magna brasileira e foi arquivado. Caso este projeto fosse aprovado na Câmara dos deputados na ocasião, os partidos comunistas voltariam a ilegalidade, tal qual ocorreu no final da década de 1920 e também em 1947. Ou seja, em toda a sua trajetória ambos os partidos comunistas brasileiros PCB e PC do B, viveram mais tempo na clandestinidade do que em ação livre.

O uso pejorativo da expressão “vírus chinês” pelo governo Bolsonaro associa-se a mesma ideia deste projeto lei. Pensando no fato de que a China é um país comunista, e o governo norteia-se por uma aversão ao “perigo vermelho”, é possível compreender o uso destes termos ao tratar do “Corona Vírus”.

Em suma, podemos dizer que o imaginário anticomunista no Brasil, esteve presente em 1937 no Estado Novo, e permaneceu inalterado no período democrático brasileiro entre 1947 e 1964, pois os comunistas foram mantidos na ilegalidade até o golpe civil-militar de 1964. Este evento foi orientado pelo anticomunismo, logo, a ditadura é marcada por expurgos e medidas repressivas que combatiam impetuosamente os comunistas, considerados opositores ao regime imposto a força no país. Mesmo após a redemocratização, práticas anticomunistas podem ser identificadas no país, ainda que de forma mais branda.

Atualmente podemos dizer que o anticomunismo é elemento presente em nossa sociedade, o projeto de lei referido nas linhas anteriores, ou a visão xenófoba e preconceituosa com a qual o governo Bolsonaro tratou o Corona Vírus em seu início provam, por exemplo, a visão do bolsonarismo em relação a China, que ainda permanece como um dos maiores parceiros econômicos brasileiros, mesmo com diversos episódios xenofóbicos por parte do presidente, de seus aliados e correligionários.

Destacamos, por exemplo, a postagem feita pelo ex-ministro da educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub a respeito da China, em abril de 2020.  A publicação feita no Twitter ridicularizou o sotaque dos chineses radicados no Brasil com o personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, criação de Mauricio de Souza, e sugeriu que a China, criou o vírus para propositalmente se fortalecer com a crise do Corona vírus.

Portanto, observa-se que o bolsonarismo além de anticomunista é um governo que possui práticas xenofóbicas em seus quadros, e assim, orienta e age tal qual figuras da direita alternativa mundial mencionada anteriormente.

Em suma, o discurso anticomunista brasileiro conduz o presente reafirmando em seus aspectos práticas de um passado que não passa. A importância de se estudar estes períodos históricos gira em torno do fato de que a influência dos mesmos deve ser analisada como forma de melhor compreender os desdobramentos políticos do Brasil, e combater a difusão deste tipo de pensamento e ações no país.

 

Considerações finais

Ao pensarmos sobre passados recompostos e ao imediatismo dos períodos históricos em que um acontecimento atropela o outro, devemos nos ater a ideia de que: “O pensamento crítico pode constituir a melhor defesa da democracia, à maneira de um antídoto às tentações autoritárias, sempre à espreita, prontas a ressuscitar tão logo reapareçam no horizonte novas crises e outras ameaças a ordem” (REIS, 2014, p. 172).

Períodos históricos como os analisados neste texto, confirmam a permanência de reflexos do passado em nossa contemporaneidade. Temos o dever de analisar estes fatos e compreende-los, mas não devemos justificá-los. Compreender não significa aceitar as práticas desenvolvidas nestas épocas, de certa maneira elas ainda não estão ultrapassadas, visto que seguem ainda sendo combatidas. Surge aqui a importância da história e dos bons usos da memória. A recomposição do passado, em certo sentido, influencia para o não desenvolvimento de nossa sociedade pois quando tratamos de temas sensíveis é necessário procurar não a sua novidade, mas sim o seu enraizamento, ou seja, devemos combater o extremismo e a xenofobia incansavelmente.

 

Referências

Ariel Cherxes Batista é mestre em História Social das Relações Políticas, pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), membro do Laboratório de Estudos em História do Tempo Presente (LABTEMPO - UFES), integrante da gestão da seção Espírito Santo da Anpuh, e professor das redes privada e pública no estado do Espírito Santo.

 

AUGUSTO, Acácio. Fascismo e antifascismo no século XXI. In: AUGUSTO, Acácio (org). Antifa: modos de usar. Rio de Janeiro: Circuito, 2020.

MOTTA, Rodrigo Patto Sá. Em guarda contra o “Perigo Vermelho”: o anticomunismo no Brasil (1917-1964). São Paulo: Perspectiva: FAPESP, 2002.

REIS FILHO, Daniel Aarão. Notas para a compreensão do bolsonarismo. Estudos Ibero-Americanos, v. 46, n. 1, p. 1-11, jan./abr. 2020.

.______________________. Ditadura e democracia no Brasil: do golpe de 1964 à Constituição de 1988.  Rio de Janeiro: Zahar, 2014.

51 comentários:

  1. Primeiramente, parabéns pelo trabalho. Segundo sua pesquisa, a ameaça comunista no Brasil sempre serviu como pretexto para justificar golpes e soluções autoritárias. Em algum momento você constatou influência da formação acadêmica militar do atual presidente para a configuração de nosso imaginário sobre o "perigo vermelho".

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    1. Primeiramente,agradeço a pergunta, e já respondendo adianto, sim. A formação de Jair Bolsonaro ocorre na Aman duante os anos de 1973 e 1977, ou seja, após o governo Médici, e durante o governo Geisel. Vale lembrar que a Lei da Anistia não havia sido assinada ainda, tampouco a revogação do AI-5, logo a caserna possuía como ideais o temor ao "perigo vermelho". É esta base teórica que o forma, assim como a seus contemporâneos, e orienta a visão de mundo anticomunista presente no bolsonarismo. A professora Caroline Bauer da UFRGS escreveu um texto recentemente a respeito disso, segue o link: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/204792
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  2. Esses ataques aos chineses, poderia ser uma maneira de se implanta uma ditadura no Brasil? Uma vez que líderes, se ultiliza do ódio para justificar um regime não democrático?

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    1. Esses ataques aos chineses, poderia ser uma maneira de se implanta uma ditadura no Brasil? Uma vez que líderes, se ultiliza do ódio para justificar um regime não democrático?

      E com isso trabalham com o ódio inventando um inimigo no caso do Bolsonarismo os chineses?

      Diêgo Luiz Góes Santos Menezes

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    3. Olá Diego, obrigado pela pergunta. De fato, o bolsonarismo faz constantes acenos e elogios ao período da ditadura no Brasil, inclusive este parece o grande desejo do presidente e sua base, a volta a este período. Todavia, ao meu ver, além desse elemento, temos a ligação do bolsonarismo com a extrema direita ós-fascista "alt-right" que entre outros elementos é xenofóbica. Não descarto a ideia de inimigo chinês, visto que os militares utilizavam esse argumento entre as décadas de 1960 e 1980. Além disso, é válido lembrar que ditaduras não avisam quando iniciam, e desse modo, esse elemento pode sim fazer parte de um possível governo autoritário, entretanto vários outros elementos deveriam ocorrer para confirmar este fato de um possível governo autoritário no Brasil.
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  3. Fico Impressionado como tudo que não presta colocamos na conta do Oriente, foi assim com os gregos e romanos que os depreciavam. Assistam o primeiro filme do ALadin e verão uma passagem do desenho que se fala em bárbaros e desordem. Quando fala em algo bom dizem se exótico.

    Diêgo Luiz Góes Santos Menezes

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  4. Boa tarde parabenizo o autor Ariel Cherxes Batista, pela pesquisa denominada de “o vírus chinês e o uso do anticomunismo pelo bolsonarismo”, que explana que em 5 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou seu primeiro boletim sobre uma pneumonia de origem desconhecida, identificada na China em 31 de dezembro de 2019. A doença contava à época, segundo o governo chinês, com mais de quarenta casos, todos detectados na cidade de Wuhan, na província de Hubei. Ou seja, um assunto bastante atual e vigente. Assina Francielcio Silva da Costa.

    Neste sentido, questiono se o advento do Coronavírus provocou um aumento da xenofobia contra asiáticos?

    Como o anticomunismo se faz presente no bolsonarismo?

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    1. Olá Francielcio, obrigado pela pergunta.
      Sim, o corona vírus aumentou sim os casos de xenofobia contra asiáticos como expressado no texto.
      Sobre o anticomunismo no governo bolsonaro vou te recomendar dois textos meus em que trabalho isso mais a fundo, segue os links:
      https://periodicos.ufes.br/semanadehistoria/article/view/23089
      http://portais4.ufes.br/posgrad/teses/tese_11953_Disserta%E7%E3o%20-%20vers%E3o%20final%20-%2009-09-20.pdf

      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  5. Olá. Boa tarde.
    Primeiro gostaria de parabenizar a sua análise, muito pertinente.
    Em seguida, gostaria de saber a sua opinião e estudos sobre a relação desse extremismo com a ideia da escola sem partido. Ou seja, como você vê a atuação do governo Bolsonaro frente à diminuição da liberdade dos professores?
    Sou professora e percebo que de poucos anos para cá, tive que triplicar o cuidado com o que eu falo em sala de aula.

    > Também gostaria de perguntar se você acredita que há formas de combater fake news, autoritarismo a curto prazo? Ou acha que irá ser um longo processo de reeducação?

    Obrigada, Paola Rezende Schettert

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    1. Olá Paola, obrigado pela pergunta, fico feliz em ter gostado da análise desenvolvida aqui.
      Concordo sim que o governo Bolsonaro contribuiu numa espécie de vigilância sob o trabalho do professor. Além do meio acadêmico, também estou no ensino básico, e a visão de que independente da área de ensino, mediante o que é estudado há doutrinaçõa é marca do bolsonarismo. Felizmente o projeto nacional do Escola sem Partido não foi aprovado, todavia, devemos seguir atentos a qualquer silenciamento de nossa atuação em sala-de-aula.
      Sobre as formas de combate as fake news e autoritarismo penso que não devemos nos intimidar, por mais que seja bastante difícil. Recomendo a você a leitura do livro: Vinte lições sobre a tirania de Timothy Snyder, nesta obra o autor busca de forma breve responder exatamente a este questionamento, como combater o autoritarismo no tempo presente.
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  6. Caro ARIEL. Parabenizo você pelo seu trabalho e como foi colado por sua parte essa questão do terror ao medo do comunismo e como esse temor impulsionou os piore comentários sobre a China e o próprio Covid. Destaco quer também o quanto as fakenews contribuem para essas aberrações e os discursos anti comunismo pelo Bolsonarismo. Neste atual contexto politico que temos enfrentando nos parece que boa parte de nossa sociedade regrediu por século portanto e necessário uma discussão com a sociedade mais ampla para desconstruir tanta desinformação. Neste meio quero questiona-lo de como podemos realizar discussões para desconstruir essas ideias e discursos anti comunismo que na verdade nunca existiu esse comunismo no Brasil e de como aproximar essa parte da sociedade cega e insana para a realidade histórica e cientifica aqui no Brasil?
    ELOIS ALEXANDRE DE PAULA

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    1. Boa tarde Elois, obrigado pela pergunta. Fico feliz que tenha gostado da análise.
      É uma boa pergunta a que fez, penso que o papel dos professores principalmente os da área de ciências humanas, seja primordial neste tarefa. Além disso, o diálogo e o debate com quem pensa diferente, por mais que seja difícil deve ser pensado como opção. Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com

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  7. Primeiramente, gostaria de parabenizar o autor pelo excelente trabalho. Assim, meu questionamento: Esse discurso anticomunista e impregnado de xenofobia também é divulgado em instituições jornalísticas que apoiam o bolsonarismo?

    Alisson Eric de Souza Simão Pereira

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    1. Olá Alisson, obrigado pela pergunta. Fico feliz que tenha gostado da análise desenvolvida aqui.
      Sim, esse discurso anticomunista e impregnado de xenofobia também é divulgado em instituições jornalísticas que apoiam o bolsonarismo, todavia a palavra instituições não é mais adequada, visto que os principais canais de informação jornalística são blogs, a live do presidente e canais do youtube, além da rede de robôs que dispara diariamente fake news no whatsapp.
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.


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  8. Olá, Ariel!

    Parabéns por seu texto oportuno.

    Pergunto: você acha importante levar os temários, apresentados por seu estudo, para a sala de aula? Se sim, você enxerga “contratempos” no curso dessa transposição pedagógica (tendo em vista o momento de conflagração e reacionarismos obtusos)?

    Obrigado e abraço!

    Antonio José de Souza

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    1. Olá Toni, obrigado pela pergunta, e pelos parabéns.
      Sim, é necessário, não é tempo de se intimidar, é exatamente isto que os setores reacionários e extremistas como o bolsonarismo querem, a manutenção da desinformação. Reconheço ser tarefa difícil, mas necessário, visando uma derrota do autoritarismo que permeia a sociedade brasileira atual. Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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    2. Obrigado pela atenção, Ariel!
      Abraços!

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  9. Suelen Bonete de Carvalho5 de outubro de 2021 às 18:10

    Muito bom o texto. Analisando o que vem acontecido no país, você acredita que a intolerância ao povo oriental, principalmente com os chineses houve um aumento no governo Bolsonaro? E essa xenofobia do presidente com a China teve um impacto na população por conta da vacina coronavac prejudicando assim o progresso da vacinação no país? E por falar na vacina coronavac, a resistência de alguns países em não aceitar a vacina se deve a xenofobia?

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    1. Obrigado Suelen! A resposta para todos os seus questionamentos é sim. A xnofobia ligado ao anticomunismo contribuiu no quadro que acompanhamos do desenvolvimento de uma campanha antivacinação e consequentemente, a morte de milhões de brasileiros.
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com

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    2. Obrigada pela resposta!! =)

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  10. Muito bom o texto. Analisando o que vem acontecido no país, você acredita que a intolerância ao povo oriental, principalmente com os chineses houve um aumento no governo Bolsonaro? E essa xenofobia do presidente com a China teve um impacto na população por conta da vacina coronavac prejudicando assim o progresso da vacinação no país? E por falar na vacina coronavac, a resistência de alguns países em não aceitar a vacina se deve a xenofobia?

    Suelen Bonete de Carvalho

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  11. Olá, Ariel Cherxes Batista!

    Parabéns, pela escrita e reflexões proporcionadas, e tão atuais!
    Dito isso, gostaria de saber, segundo sua pesquisa e bagagem de leitura e visão pessoal, até que ponto a China vem sendo capaz de responder a esse sentimento xenofóbico e ao discurso anticomunista gestado pelo atual Chefe da Nação Brasileira? É claro, considerando às relações diplomáticas e econômicas, tecidas e mantidas entre: Brasil e China.
    Desde já, o agradeço! Abraços!

    Maykon Albuquerque Lacerda

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    1. Obrigado Maykon! Fico feliz que tenha gostado da análise desenvolvida aqui. Respondendo, penso que a China tenha buscado a diplomacia acicma de tudo, visto que sempre que ocorre algum comentário como o do ex-ministro Weintraub, a embaixada do país procura estabelecer diálogo com o governo, mesmo com a resistência do mesmo.
      Finalizando, agradeço a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  12. Olá, parabéns pelo trabalho.
    Como apontado o anticomunismo é um traço marcante em nossa sociedade, primeiramente se destacando os “horrores” da Revolução Russa, imaginário que ganha força principalmente na década de 30 com a Intentona Comunista de 1935. No período pré-Golpe de 1964 o alvo preferencial é a Revolução Cubana, um perigo mais próximo, com suas perseguições aos opositores, como observado nos fuzilamentos (o paredón). Nas falas do bolsonarismo anteriormente à pandemia, em especial nas eleições de 2018, se ouvia muito a denúncia do perigo do Brasil se tornar uma Venezuela se a esquerda chegasse de novo ao poder. Como você acha que a direita brasileira vai ou está construindo um reformulado imaginário anticomunista em relação à China com a pandemia de Covid-19? Uma relação entre o comunismo e o mal, a doença e a morte já é uma retórica antiga, só vai ser somada a questões sanitárias e até mesmo a ideia conspiratória do Corona ser uma arma química chinesa usada contra sua própria população?
    Desde já, obrigado pela atenção.

    André Araújo de Menezes

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    1. Olá André, obrigado pela leitura.
      Então, o professor Rodrigo Patto Sá Motta, da UFMG indica em sua obra citada no texto o fato do comunismo ser visto como um mal, como uma moléstia e obviamente um perigo. O uso conspiratóio do vírus é algo que ainda hoje é possível ser visto, basta pensar em toda campanha antivacina desempenhada pelos grupamentos bolsonaristas. Enfim, o anticomunismo das direitas aglutinadas em torno do bolsonarismo possui diversas vertentes e indicar todas elas é uma tarefa árdua que apenas com os desdobramentos da conjuntura é possível se chegar a uma conclusão.
      Finalizando, agradeço mais uma vez a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  13. Olá,
    Considerando as crises cíclicas do capitalismo e a ideia de que o fascismo, encarnado nessa geração no Brasil como bolsonarismo, funciona como freio para o problema econômico da desigualdade que fugiu ao controle do (neo)liberalismo, como pode ser encarada a questão da xenofobia como elemento de constituição do outro a ser atacado (como foi o caso dos judeus durante a II Guerra) em espaços que atualmente parecem cada vez mais impedir a conversação em um nível minimamente pacífico?

    Parabenizo-o pelo ótimo e necessário artigo nesses difíceis tempos.

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    1. Olá Christian, obrigado pela leitura. Fico feliz que tenha gostado da análise desenvolvida aqui. Respondendo, penso que como afirmou Primo Levi, cada época possui o seu fascismo, e o mesmo se desenvolve de diferentes formas e maneiras, inclusive elegendo inimigos internos e externos. Desse modo, creio eu, conseguimos entender a xenofobia como arma para fortalecimento de um "movimento autoritário" à maneira do bolsonarismo.
      Finalizando, agradeço mais uma vez a pergunta, e caso precise estou aberto a responder mais questionamentos e continuar discutindo o assunto, segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  15. Boa noite. Parabéns pelo seu trabalho, em tempos como esse é imprescindível falar sobre xenofobia e governos autoritários como o nosso tem se manifestado. Gostaria de saber como a militância chinesa no Brasil tem agido para amenizar essas investidas agressivas contra os chineses?

    Att. Angélica da Cruz Bernardo.

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    1. Finalizando, agradeço mais o questionamento, e caso precise estou aberto a continuar debatendo o assunto. Segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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    2. Olá Angélica, obrigado pela pergunta. Respondendo, tanto institucionalmente quanto de forma militantes, os chineses utilizam a diplomacia quando ocorre uma subida de tom no debate.

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  16. Oi, Ariel! Seu texto está a altura de grandes debates acerca do tema, pois, é isso mesmo! Da eleição de Bolsonaro para cá, tende a piorar a intolerância e o preconceito com o Oriente. Uma distorção muito grande com certos conceitos: comunismo, socialismo...até as igrejas se impregnaram dessa distorcida visão!Será que tudo isso é jogada para ganharem consciência e o voto em 2022?

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    1. Olá, creio que sim, visto que por ser um movimento de cunho autoritário, o bolsonarismo utilizará destes e de outros elementos como estratégia para uma possível vitória em 2022.

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  17. Olá, seu trabalho delineia um tema que nos é tão mascarado, a xenofobia, pois desenvolveu-se um discurso que o Brasil por ser um país miscigenado a xenofobia é quase inexistente. O que nos falta é realmente estudar História e entendermos que para além das diversidades culturais nas quais o respeito deve vigorar, existem as práticas comerciais e diplomáticas que este desgoverno nem sequer sabe o conceito destes termos.
    Parabéns pela escrita!
    Att.: Lidiane Álvares Mendes

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    1. Obrigado pelo comentário e pela leitura Lidiane, fico feliz que tenha gostado da análise desenvolvida aqui.
      Ariel.

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  18. Boa tarde, parabenizo pelo excelente trabalho, Auriel.
    Como você propõe trabalhar a temática em sala de aula, direcionada aos alunos do ensino médio? Obrigada.

    Lorena Brasileiro Correia.

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    1. Olá Lorena, obrigado pela pergunta e pela leitura. Acredito que trabalhar o respeito ao diferente e a importância da diversidade seja um primeiro passo ao abordar uma discussão como essa para alunos do ensino médio.
      Finalizando, agradeço mais o questionamento, e caso precise estou aberto a continuar debatendo o assunto. Segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  19. Olá Ariel, boa noite! Parabéns pelo seu trabalho que se faz necessário no contexto em que estamos vivendo atualmente no Brasil e no mundo. Em que medida essa xenofobia do governo Bolsonaro contra os chineses, especialmente por causa do discurso anticomunista e da pandemia de Covid-19, influencia na recepção da vacina Coronavac pela população brasileira? Por outro lado, os professores podem abordar essa questão nas aulas de História?

    Att.

    Maurício José Quaresma Silva.

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    1. Olá Maurício, obrigado pela pergunta e pela leitura. Bem, foi visível para todos a grande campanha antivacinacão desempenhada pelos setores bolsonaristas, e isto repercutiu na negação de muitos brasileiros que queriam escolher qual vacina tomar. Sobre a sala-de-aula nós temos o dever de tratar sobre este assunto, além de incentivar alunos e demais integrantes da comunidade escolar a tomarem a vacina, pois apenas ela salva vidas em nosso atual contexto.
      Finalizando, agradeço mais o questionamento, e caso precise estou aberto a continuar debatendo o assunto. Segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  20. O desgoverno que se implantou em 2019, presidido pelo presidente Jair Bolsonaro, tem viés nitidamente proto-fascista, lastreado centralmente em um anticomunismo primário, que considera todas as demais forças sociais diferentes de si mesmo como alvos de sua “caça às bruxas". Exemplo disso, são os ataques a China e o método como tratou o Covid-19 no país. Indo contra a ciência e as recomendações da mesma. Você citou em seu trabalho: "Neste artigo, possuímos como ideia geral explanar que a base xenofóbica do bolsonarismo em relação a China, está associada ao anticomunismo, elemento presente nesta vertente política em ascensão no Brasil" (CHERXES, Ariel 2021). Qual a maior sequela deixada, por esses ataques xenófobicos em relação a China? E como isso impactara na educação e no Brasil como um todo, nos próximos anos?

    Att: Emanoel Alcides da Silva

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  21. Parabéns pelo trabalho! Achei a leitura muito boa e dinâmica. Ótimas colocações

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    1. Obrigado pela leitura e pela pergunta Emanoel. Respondendo, penso que para as nossas relações exteriores esse comportamento xenófobo é uma péssima marca, indicando o longo passado que temos pela frente a ser superado por nossa sociedade.
      Finalizando, agradeço mais o questionamento, e caso precise estou aberto a continuar debatendo o assunto. Segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  22. Boa noite!
    Uma das características de governos fascistas é exatamente a xenofobia, fato percebido de forma muito clara pelo próprio presidente da República ou por seus ministros, filhos etc. O preconceito contra os povos orientais sempre foi muito forte em nosso país, não à toa que muito debocham de sua forma de falar, cultura etc. A minha pergunta. O bolsonarismo foi um fator determinante seja pela xenofobia contra os chineses, seja pela indisposição contra um país comunista a compra da vacina contra a covid 19 de fabricação da China ou essa questão também tem a ver com os acordos feitos nos bastidores, desvendados pela CPI, que envolvia bilhões de reais, favorecendo os grupos políticos aliados, encarregados da sua manutenção no governo?

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    1. Olá Andréa, obrigado pela pergunta e pela leitura. Concordo com os pontos que você levantou, indico também os despreparo e descaso do governo no que se relaciona a pandemia, sendo esta uma marca de governos ligados a alt-right.
      Finalizando, agradeço mais o questionamento, e caso precise estou aberto a continuar debatendo o assunto. Segue e-mail para contato: historia.iracema@gmail.com.

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  23. Boa noite professor, gostaria de parabeniza-lo pela articulação neste texto apresentando e expondo um tema tão polêmico e atual dentro de uma excelente reflexão histórica.
    Acompanhamos embasbacados através das diversas mídias e redes sociais, as chamadas “pérolas” deste governo durante a pandemia de Covid-19 e sabemos que a nossa ciência histórica irá julgar estes atos, porém o medo comunista tão propagado por este governo conforme já mencionado pelo professor está presente no imaginário conservador brasileiro, outro fato bem frisado, trata-se da influência do chamado Trumpismo neste governo, com um discurso que nos remete em muitos aspectos à época da Guerra Fria, como podemos trabalhar este tema “Virus Comunista” ou vírus inventado pelos chineses, tão presente no imáginário popular de parte da população brasileira com os nossos alunos no ensino fundamental II ?
    Wander da Silva Mendes.

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  24. Boa noite! De fato a xenofobia para com países asiáticos e aqui mais especificamente tratando-se da China não é algo recente, sempre foi muito comum a inferiorização de produtos advindos de tal país, entretanto a xenofobia alargou-se em razão do Covid-19, o problema somado a questões e debates políticos, levaram a apropriação e distorção de informações espalhadas principalmente por meio das plataformas digitais, o aumento desenfreado das Fake News levou responsáveis por algumas redes sociais a buscar pela adoção de medidas visando diminuir a dissolução de notícias falsas. O preconceito aos chineses fez-se bem explícito na rejeição de muitas pessoas a tomarem a vacina produzida na China, sendo também reforçado nos discursos do presidente brasileiro sob ideais anticomunistas. Contudo, é possível afirmar que o Covid-19 tem se resumido a questões e interesses políticos e econômicos? Quais ações podem ser tomadas e que cuidados profissionais da educação e mais propriamente professores de História devem adotar em suas aulas diante do avalanche de informações distorcidas que cercam os alunos?

    LUANA KULICZ

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  25. Oi Ariel, tudo bem? Primeiramente gostaria de te parabenizar pelo texto e pelas excelentes reflexões promovidas pelo mesmo. Minha pergunta volta-se para a questão do ensino básico: Como você enxerga essas questões sobre o surgimento da pandemia, o "perigo vermelho" e o próprio bolsonarismo no ensino de História no pós-pandemia? De acordo com sua ótica, quais são os melhores caminhos para abordarmos essa temática sobre a História Imediata no ensino de História em tempos díficeis?

    Atenciosamente,
    Maicon Douglas Holanda

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  26. Boa noite, Ariel! Parabéns pelo excelente trabalho!

    Diante do que você pode analisar, você considera que o governo de Bolsonaro pode ser categorizado como neo facista ou seria necessário criarmos uma outra categoria específica para o atual governo?

    Att. Gabriela Teodósio.

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